Quando aumentamos o diâmetro de um furo calibrado, seja ele um gicleur ou um tubo emulsificador (flauta), alteramos a vazão máxima do mesmo.
Aumentando-a teremos uma área de passagem do fluído maior.
Este comportamento de maior vazão será percebido em todas as rotações (principalmente em baixa e umpouco menos em alta).
Quando mantemos o diâmetro do furo,e somente o tornamos cônico na parte externa da flauta, alteramos o que chamamos de coeficiente de vazão do orifício, praticamente um rendimento, podendo ser este valor desde 0 Furo entupido HEHEHE, até 100%, furo com perfil de entrada e de saída com contornos fluidodinâmicos. Neste caso o ganho será bem perceptivel em rotações média e principalmente em altas praticamente inexistindo ganho em baixa.
Só para mostrar um exemplo:
O venturi é um furo calibrado considerando-se o diâmero da garganta, por exemplo o venturi 24mm original da maioria dos solex 32 a gasolina possui diâmetro de garganta de 24mm.
Ele possui contorno de entrada e de saída definidos para aumentar ao máximo sua eficiência fluidodinâmica em todas as vazões de ar, ou seja todas as rotações do motor.
Se isto não fosse necessário, bastaria uma placa no carburador, com um furo de 24mm feito com uma broca na altura do injetor principal (bengalona).
Este dispositivo de queda de pressão (semelhante ao venturi) chama-se "placa perfurada", e funciona com rendimento bem mais baixo, além de ter vazão variável em relação à velocidade do fluxo de ar, daí não poder ser utilizado em sistema de fluxo variável, principalmente ond queremos alta eficiência do sistema. Somente é usado em sistemas, onde além de queremos gerar uma tomada de vácuo, queremos uma restrição de pressão violenta (maior que no venturi) e restrição de vazão mais eficiente, para carburadores não serve.
Assim podemos concluir que:
1) A flauta original dos solex 32 PDSI e 30PIC (s), como tem os furos praticamente cilindricos, possuem diminuição da vazão na mesma em altos fluxos de ar (rotações elvadas ou em motores com comandos e/ou cilindradas maiores).
2) Ao fazer furos cônicos sem alterar o diâmetro original, mantemos a condição de funcionamento em baixa original, ou seja mantemos o consumo e melhoramos a potência máxima inclusive com outras alterações no motor (comandos, cilindrada, turbo, etc).
3) Aumentando o diâmetro dos furos, alteramos o comportamento desde baixa rotação até alta, porém não de forma linear, pois em alta ela irá oferecendo uma queda na vazão. Em casos em que a preparação não é tão forte, já é suficiente.
4) Aumentando os furos e deixando-os cônicos com um diâmetro de broca 50% maior aproximadamente (esta medida não é tão crítica), temos a somatória de ganhos, basta ver as flautas dos webers!!
5) Nas dicas que eu coloquei dos dois carburadores, fiz os dois procedimentos, cônico no solex 30 e furo passante de maior diâmetro no solex 32...
6) Daí em diante valerá a criatividade, necessidade e bom senso de cada um... Boa sorte.
[]s,
Master Vader.
Aumentando-a teremos uma área de passagem do fluído maior.
Este comportamento de maior vazão será percebido em todas as rotações (principalmente em baixa e umpouco menos em alta).
Quando mantemos o diâmetro do furo,e somente o tornamos cônico na parte externa da flauta, alteramos o que chamamos de coeficiente de vazão do orifício, praticamente um rendimento, podendo ser este valor desde 0 Furo entupido HEHEHE, até 100%, furo com perfil de entrada e de saída com contornos fluidodinâmicos. Neste caso o ganho será bem perceptivel em rotações média e principalmente em altas praticamente inexistindo ganho em baixa.
Só para mostrar um exemplo:
O venturi é um furo calibrado considerando-se o diâmero da garganta, por exemplo o venturi 24mm original da maioria dos solex 32 a gasolina possui diâmetro de garganta de 24mm.
Ele possui contorno de entrada e de saída definidos para aumentar ao máximo sua eficiência fluidodinâmica em todas as vazões de ar, ou seja todas as rotações do motor.
Se isto não fosse necessário, bastaria uma placa no carburador, com um furo de 24mm feito com uma broca na altura do injetor principal (bengalona).
Este dispositivo de queda de pressão (semelhante ao venturi) chama-se "placa perfurada", e funciona com rendimento bem mais baixo, além de ter vazão variável em relação à velocidade do fluxo de ar, daí não poder ser utilizado em sistema de fluxo variável, principalmente ond queremos alta eficiência do sistema. Somente é usado em sistemas, onde além de queremos gerar uma tomada de vácuo, queremos uma restrição de pressão violenta (maior que no venturi) e restrição de vazão mais eficiente, para carburadores não serve.
Assim podemos concluir que:
1) A flauta original dos solex 32 PDSI e 30PIC (s), como tem os furos praticamente cilindricos, possuem diminuição da vazão na mesma em altos fluxos de ar (rotações elvadas ou em motores com comandos e/ou cilindradas maiores).
2) Ao fazer furos cônicos sem alterar o diâmetro original, mantemos a condição de funcionamento em baixa original, ou seja mantemos o consumo e melhoramos a potência máxima inclusive com outras alterações no motor (comandos, cilindrada, turbo, etc).
3) Aumentando o diâmetro dos furos, alteramos o comportamento desde baixa rotação até alta, porém não de forma linear, pois em alta ela irá oferecendo uma queda na vazão. Em casos em que a preparação não é tão forte, já é suficiente.
4) Aumentando os furos e deixando-os cônicos com um diâmetro de broca 50% maior aproximadamente (esta medida não é tão crítica), temos a somatória de ganhos, basta ver as flautas dos webers!!
5) Nas dicas que eu coloquei dos dois carburadores, fiz os dois procedimentos, cônico no solex 30 e furo passante de maior diâmetro no solex 32...
6) Daí em diante valerá a criatividade, necessidade e bom senso de cada um... Boa sorte.
[]s,
Master Vader.
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