Spark Simulator - Bancada de simulação para sistemas de ignição

[Ednaldo Cordeiro]

Re: Spark Simulator - Bancada de simulação para sistemas de ignição

Estou na fila [2]

Depois que vi alguns fuscas no "prego" (enguiçados) por causa da unidade de comando da IE, preferi manter meu platinado. Pois com uma lixa, ou simplesmente substituindo saio de qualquer uma.

Mas esta IA, muito me interessa. Se tiver precisando de beta testers conta comigo - rsrsrs

[Fabricio do Nascimento]

Re: Spark Simulator - Bancada de simulação para sistemas de ignição

Estou ancioso p/ ver o vídeo pronto,sucesso na empreitada.
Na espera por outros produtos.

[Pitt]

Re: Spark Simulator - Bancada de simulação para sistemas de ignição

Master, tem alguma previsão para quando terá disponível para venda?Quero um. Abraços

[WalterJunior]

Re: Spark Simulator - Bancada de simulação para sistemas de ignição

Sim, pode usar a KW.
O condensador pode ser mantido ou retirado, tanto faz, pois deixa de ter função.
Em geral eu recomendo deixá-lo, pois aproveita-se o próprio chicotinho do condensador para ligar no módulo, contudo se quizer conectar direto no platinado não tem nenhum problema.

Nó ! Esse tópico é de 2011, estamos em 2016 e estou adorando ele. Vou ler tudinho.
Fiz meu primeiro módulo de Ignição Assistida em 2005, e instalei no meu Jeep. Depois fiz outros dois em 2006, instalando um no meu Fuscão, outro na minha Rural. O Fuscão rodou tranquilamente e sem problemas com o condensador ligado. O Jeep não rodava muito, e nele não tive problemas. Já na Rural a bobina esquentava muito em viagens, e cheguei a perder uma bobina Bosch K novinha por isso. Quase perco a segunda. O motor rateava, morria, e não adiantava reverter ao sistema com platinado original, mesmo porque a bobina já tinha aquecido. Em uma pequena viagem com o Jeep também tive o mesmo problema. Tomei um couro danado, e quase perco outra bobina. Estudei bastante o assunto, e cheguei à conclusão que o condensador tinha que ser retirado do circuito. Retirei e o problema acabou. Estranhamente o Fuscão, com 4 cilindros, nunca deu absolutamente nada com o condensador ligado, nem rodando por mais tempo. Já os 6 cilindros encrencaram. Problema resolvido, troquei a segunda bobina da Rural, mesmo ela ainda funcionando. Vamos ao fim do mundo com esses carros, e é melhor pecar por excesso.
Coloquei uma chave que reverte instantaneamente para o sistema original, e nela liguei o condensador. Essa chave já acionei com o carro rodando em rodovia, e num deu problema algum, como é de se esperar. O condensador fica isolado quando se coloca a chave na posição que acopla o Módulo Assistido à ignição. Pode parecer falta de confiança no serviço feito, mas no primeiro módulo coloquei essa chave, pois usei uma caixa de montagem de fonte de alimentação e aproveitei a furação da chave L/D para colocar essa chavinha de reversão. Prá não deixar buraco à toa, né ? Não me arrependi pelo excesso de zelo. Não por falta de confiança no feito, mas por falta de confiança nas peças. Nos meus primeiros módulos, os que estão nos meus carros até hoje, usei o transístor BU208A. Esse transístor tem um índice de falsificação e de baixa qualidade na fabricação muito grande. Retirar ele de uma TV é melhor pedida que comprar um novinho numa casa de eletrônica. No módulo da Rural ele queimou com 100 Km rodados. É fácil a troca do transístor, mas não fiquei na mão e nem desci do carro, revertendo o sistema para o original na chavinha com o carro em movimento. Hoje só monto módulos com o IRGB14C40L, mais apropriado para a aplicação. Mas apesar disso, os três módulos com o BU208A continuam funcionando, sem problema algum.
Uso bobinas Bosch K, as azuis. Ela é a que tem a menor resistência no primário que o platinado suportaria, e nesse caso não tenho problema ao reverter para o sistema original, o que não ocorreria com as KW. No Fuscão a bobina era uma Bosch E, de fábrica. Essa bobina queimou em 2012, mas acho que 43 anos de uso foi um bom tanto. Hoje a segunda bobina K que retirei da Rural está rodando nele, há 4 anos.
Sempre rio lembrando do meu mecânico colocando o motor no ponto. Ele retirou o cabo da bobina para ver a centelha. Esperava um foguinho, e caiu assentado com o estalo. Sou fã da Ignição Assistida, e acho a centelha dela melhor que a ignição com sensor Hall ou bobina impulsora, aquele de aranha. Não lí o tópico todo ainda, mas espero chegar ao final, e ver que seu projeto de comercializar essa sua Power Spark tenha dado muito certo.

[WalterJunior]

Re: Spark Simulator - Bancada de simulação para sistemas de ignição

Li tudo rapidinho, o tópico era menor do que eu estimei.
Fiz um teste uma vez, usando um osciloscópio de um amigo. Usei um distribuidor Willys de 6 cilindros, que tem haste fina, dando desta forma para ligar o eixo em uma furadeira. Era possível de se fazer um circuito oscilador, mas para um teste só, rodar o distribuidor era melhor opção. A onda deu muito quadrada, mesmo em rotação mais alta, e sem contar que esse distribuidor tinha uma folga no eixo. E olha que eu estava rodando o distribuidor, e como a furadeira dava nominalmente 3.000 rpm, corresponderia a 6.000 rpm com 6 cilindros, ou 9.000 rpm num motor de Fusca. Pena não ter máquina fotográfica no momento, e telefone celular naquela época era um dispositivo usado somente para telefonar.
Só um detalhe, que acho importante. O platinado que está rodando no Fuscão tem hoje 43.000 Km, e não lembro dele. Não desregula, não oxida. Quando raramente mexo no distribuidor, dou nos contatos uma lixadinha com lixa 1200, e é essa a hora de dar uma lubrificada na fibra do platinado e na mesa. Esse é um platinado Bosch alemão, da década de 70, que tem estrutura robusta, e vai rodar muito ainda. Por sorte ainda tenho mais alguns Bosch alemães desses, e outros Echilin americanos. Dá prá rodar muito mais que consigo no resto da minha vida, então, ao menos platinado para o Fuscão deixo de herança. A limitação do platinado com esse sistema é somente a sua estrutura física, pois a parte dos contatos não acaba.

[WalterJunior]

Re: Spark Simulator - Bancada de simulação para sistemas de ignição

Falando um pouquinho de ignição.
... daí minha informação de que a ignição assistida pode inclusive gerar melhor desempenho que uma ignição eletrônica convencional.
Apenas Matemática, Física e alguns conhecimentos básicos sobre sistemas indutivos e de ignição.
Espero ter ajudado minimamente a sanar eventuais dúvidas.

Eu sempre afirmei que a Ignição Assistida era superior à Ignição Eletrônica Convencional. Afirmava isso empiricamente, comparando as centelhas que cada uma cedia. Sabia que se reduzisse a folga do platinado, aumentando a permanência dele fechado, iria ter ainda melhor resultado. E isso é perfeitamente possível com a Ignição Assistida, sem prejuízo algum para o platinado. Mas com a afirmação do Master Vader logo ai acima, tenho aval para continuar afirmando isso. E esse aval nem precisava comprovação matemática, só a palavra bastaria.

[WalterJunior]

Eu relendo e rindo de mim, conversando sozinho nesse tópico. Pena que é curtinho, e inconclusivo. Mas tem informações importantes, e quebra mais umas lendas e mitos.
Só para colocar conteúdo, informo que o platinado do meu Fuscão está hoje com 58.000Km rodados. Na última regulagem vi que tem mais de 2mm de fibra ainda, então ele vai longe, dobra isso no mínimo. O difícil é explicar como um platinado pode durar mais que um motor.
Para carro velho, o mais barato é mesmo a Ignição Assistida. E melhorei ainda mais a ignição dos meus carros velhos, é só olhar no link da assinatura, em "Dicas" e "Ignição a Plasma-Velas Capacitivas". Com isso cheguei no limite de melhorias de uma ignição com sistema Delco, Kettering.
O próximo passo, não a título de necessidade pois sou muito satisfeito com minhas ignições com Platinado/Ignição Assistida/Capacitores, será uma CDI. Eu acredito que a CDI seja o topo da ignição para um carrinho velho como os meus. Falta só um tempinho para começar pois já tenho tudo definido praticamente. É só terminar toda invenção de moda que tenho em andamento, e parto para essa brincadeira.

[Iran F. de Oliveira]

Duplicado.

[Iran F. de Oliveira]

Duplicado.