Hidrovácuo no fusca

[azeitona]

Senhores,

A proposta é simples. Instalar um hidrovácuo no Fusca sem articulações, sem o emprego de varão e sem mexer em chassi ou assoalho.

A idéia é empregar 80% de componentes de prateleira e elaborar peças de confecção simples e barata.
O hidrovácuo o atuador e o cilindro mestre secundário (cilindro mestre “b”) ficariam alocados no espaço morto abaixo do banco traseiro, do lado esquerdo.
Como cilindro mestre primário seria usado um cilindro simples dos fuscas pré 1973 e o atuador seria confeccionado com um Kit de reparo (vedações) do mesmo modelo de cilindro mestre, garantido uma relação de áreas de 1:1.
O cilindro mestre secundário e o hidrovácuo poderiam ser a princípio de qualquer modelo nacional, com boa relação custo/benefício e com área da cabeça dos êmbolos (seria um cilindro mestre duplo...) seria equivalente as áreas dos cilindros mestre duplos de fusca mesmo.
Posicionando o hidrovácuo abaixo do banco traseiro não julgo necessário instala uma segunda válvula de retenção na linha de vácuo como na Kombi.

Então senhores, opiniões? Críticas? Sugestões? Perguntas??

[FILIPE A]

Re: Hidrovácuo no fusca

SENSACIONAL!
Como nunca pensei nisso ¬¬

kkkkkkkkkkkkk

A questão é: o cilindro mestre original não vai aguentar bombear tanto.
E...se não me engano, o vácuo atua "direto" no pedal, ou seja, fazendo essa associação em série, creio que não teríamos o mesmo efeito (corrijam-me se eu estiver errado)

[1300l]

Re: Hidrovácuo no fusca

Senhores,

A proposta é simples. Instalar um hidrovácuo no Fusca sem articulações, sem o emprego de varão e sem mexer em chassi ou assoalho.

A idéia é empregar 80% de componentes de prateleira e elaborar peças de confecção simples e barata.
O hidrovácuo o atuador e o cilindro mestre secundário (cilindro mestre “b”) ficariam alocados no espaço morto abaixo do banco traseiro, do lado esquerdo.
Como cilindro mestre primário seria usado um cilindro simples dos fuscas pré 1973 e o atuador seria confeccionado com um Kit de reparo (vedações) do mesmo modelo de cilindro mestre, garantido uma relação de áreas de 1:1.
O cilindro mestre secundário e o hidrovácuo poderiam ser a princípio de qualquer modelo nacional, com boa relação custo/benefício e com área da cabeça dos êmbolos (seria um cilindro mestre duplo...) seria equivalente as áreas dos cilindros mestre duplos de fusca mesmo.
Posicionando o hidrovácuo abaixo do banco traseiro não julgo necessário instala uma segunda válvula de retenção na linha de vácuo como na Kombi.

Então senhores, opiniões? Críticas? Sugestões? Perguntas??

O cilindro A seria como o atuador que empurra a engrenagem do hidrovácuo ao inves do pedal de freio?

Parece uma boa ideia. mais precisaria de 2 reservatórios de fluido.

[marcos22]

Re: Hidrovácuo no fusca

ja vi essa adaptação em um caminhão antigo ..

o hidrovacuo grande ficava instalado perto da bateria, num suporte fixado ao chassi.

no pedal , tinha um cilindro mestre normal que quando acionado ,empurrava o outro ..

a ideia é muito interessante..

[azeitona]

Re: Hidrovácuo no fusca

SENSACIONAL!
Como nunca pensei nisso ¬¬

kkkkkkkkkkkkk

A questão é: o cilindro mestre original não vai aguentar bombear tanto.
E...se não me engano, o vácuo atua "direto" no pedal, ou seja, fazendo essa associação em série, creio que não teríamos o mesmo efeito (corrijam-me se eu estiver errado)

O cilindro mestre original irá trabalhar como primário, com uma relação de área para o atuador de 1:1. Sua pressão máxima de trabalho não seria alterada.
Mesmo que a pressão de trabalho viesse a subir, o cilindro mestre de fusca suporta bastante castigo também.

O cilindro A seria como o atuador que empurra a engrenagem do hidrovácuo ao inves do pedal de freio?

Parece uma boa ideia. mais precisaria de 2 reservatórios de fluido.

Isso mesmo, dois reservatórios de fluido. O original no lugar e o original do "doador" do hidrovácuo sob o banco mesmo ou outro de Fusca pré-1973 no abtáculo do motor com um mangote levando fluido até o cilindro mestre.

ja vi essa adaptação em um caminhão antigo ..

o hidrovacuo grande ficava instalado perto da bateria, num suporte fixado ao chassi.

no pedal , tinha um cilindro mestre normal que quando acionado ,empurrava o outro ..

a ideia é muito interessante..

Em breve, acho que saberei se funciona...

[1300l]

Re: Hidrovácuo no fusca

O cilindro mestre original irá trabalhar como primário, com uma relação de área para o atuador de 1:1. Sua pressão máxima de trabalho não seria alterada.
Mesmo que a pressão de trabalho viesse a subir, o cilindro mestre de fusca suporta bastante castigo também.



Isso mesmo, dois reservatórios de fluido. O original no lugar e o original do "doador" do hidrovácuo sob o banco mesmo ou outro de Fusca pré-1973 no abtáculo do motor com um mangote levando fluido até o cilindro mestre.



Em breve, acho que saberei se funciona...

Adorei a idéia, ainda mais com um reservatório de fluido do cilindro mestre do sevéro-freio no cofre do motor.
Acho que o cilindro mestre duplo do fusca da conta do trabalho (se não o do santana ou galaxi com certeza dará).

No hidrovácuo, você tem ideia de qual usar? Eu estava a fim de usar o hidrovácuo e cilindro mestre do ecosport (achei muito modernos e bem construidos, mais é mais carinho).

Coloque os resultados, quero saber como fica o pedal com esse sistema, e se for positivo o resultado, vou colocar o seu projeto em pratica também.

[azeitona]

Re: Hidrovácuo no fusca

A primeira idéia é cilindro mestre de do Santana e seu hidrovácuo, mas há outras hipóteses como o duplo de Fusca no Hidrovácuo de Corsa ou de Chevette.

[RickRock]

Re: Hidrovácuo no fusca

A Varga fabricava um sistema assim para os fuscas na década de 70, com cilindro mestre e cilindro slave acionando outro cilindro mestre. Pode-se usar um sistema de acionamento hidráulico de embreagem atuando do segundo cilindro mestre com hidrovácuo.
O sistema da Varga na época caiu em desuso por que era mais sujeito a vazamentos que o normal.
Mas é viável sim! Essa é uma idéia que tenho guardada há tempos para um futuro upgrade nos meus freios.

[azeitona]

Re: Hidrovácuo no fusca

A Varga fabricava um sistema assim para os fuscas na década de 70, com cilindro mestre e cilindro slave acionando outro cilindro mestre. Pode-se usar um sistema de acionamento hidráulico de embreagem atuando do segundo cilindro mestre com hidrovácuo.
O sistema da Varga na época caiu em desuso por que era mais sujeito a vazamentos que o normal.
Mas é viável sim! Essa é uma idéia que tenho guardada há tempos para um futuro upgrade nos meus freios.

Isso seria para a TL ou para outro projeto? Carro forte como o seu realmente pede um up nos freios além de pinças, flexíveis e fluido (que a TL já possui!)

Um aBRaço

[GEDSELLET]

Hidrovácuo no fusca

Esse sistema mestre-escravo foi usado em vários automóveis (inclusive o Dodge Dart 1970 71?) mas foi gradativamente retirado por apresentar problema. E problema no freio, dependendo do momento é um: PROBLEMÃO.

[azeitona]

Re: Hidrovácuo no fusca

Sim, se tiver o dobro de pontos de conexão terá o dobro de pontos de prováveis vazamentos.
Quanto mais partes em um conjunto, mais pontos a monitorar.
Este é o motivo de eu querer trabalhar com o máximo de peças de prateleira, com desempenho testado e aprovado.

[GEDSELLET]

Re: Hidrovácuo no fusca

Prezado Azeitona,
A questão da solução mestre-escravo ter sido abandonada é o princípio e não o número de conexões. Meu pai tinha um caminhão GMC 1951 e por DUAS vezes o freio falhou em momentos cruciais. Nunca estudei o assunto (cavalo morto...), mas eu imagino que no sistema mestre-escravo é difícil de ajustar a pressão do fluido de freio que vai para as rodas, consequentemente se a pressão for exagerada ocorre o rompimento da borracha do embolo dos pistões de roda.
Meu amigo tinha um Dodge 70ou71 com esse sistema e quando foi tirar o carro da garagem de manhã, não "achou" nada no pedal, atravessou a avenida em ré e quase cai na vala do riacho da av. Orozimbo Maia de Campinas.
Pensa bem no assunto, freio é crítico !
Saudações

[azeitona]

Re: Hidrovácuo no fusca

Prezado Azeitona,
A questão da solução mestre-escravo ter sido abandonada é o princípio e não o número de conexões. Meu pai tinha um caminhão GMC 1951 e por DUAS vezes o freio falhou em momentos cruciais. Nunca estudei o assunto (cavalo morto...), mas eu imagino que no sistema mestre-escravo é difícil de ajustar a pressão do fluido de freio que vai para as rodas, consequentemente se a pressão for exagerada ocorre o rompimento da borracha do embolo dos pistões de roda.
Meu amigo tinha um Dodge 70ou71 com esse sistema e quando foi tirar o carro da garagem de manhã, não "achou" nada no pedal, atravessou a avenida em ré e quase cai na vala do riacho da av. Orozimbo Maia de Campinas.
Pensa bem no assunto, freio é crítico !
Saudações

Estas questões eu sei responder.

Não é questão de falta de controle da pressão exercida sobre os cilindros de roda, mas a falta de redundância no circuito primário.
É como ter um fusca com cilindro simples, estourou a vedação do cilindro mestre, um mangote ou outro ponto o pedal dá embaixo mesmo que o cilindro mestre secundário seja duplo (vale lembrar que a pressão no circúito secundário é mais alta por conta da aplicação do vácuo).
Não é difícil aplicar um cilindro duplo no circuito primário conjugado com um atuador duplo (isso mesmo, um atuador de 2 câmaras!).
A unica questão seria manter a relação de áreas entre câmaras em 1:1.
Um cilindro mestre duplo de fusca com sangrias adaptadas para obturar as entradas de fluido passa a agir como atuador.
Desta forma, haverá redundância tanto para o circuito primário quanto para o secundário, mantendo o nível de segurança atual.

[GEDSELLET]

Re: Hidrovácuo no fusca

Prezado azeitona,
só para filosofar, sem ofensas, hein !!!
"redundância" par não é redundância. A verdadeira redundância começa em TREs, de forma ocorrer possibilidade de maioria absoluta.
>>>quem tem dois médicos não tem nenhum, pois um pode dizer uma coisa e outro diz outra coisa, qual está certo??<<<
Mas o seu argumento é válido, e a vida também...
saudações

[azeitona]

Re: Hidrovácuo no fusca

Prezado azeitona,
só para filosofar, sem ofensas, hein !!!
"redundância" par não é redundância. A verdadeira redundância começa em TREs, de forma ocorrer possibilidade de maioria absoluta.
>>>quem tem dois médicos não tem nenhum, pois um pode dizer uma coisa e outro diz outra coisa, qual está certo??<<<
Mas o seu argumento é válido, e a vida também...
saudações

Esquecendo a filosofia e adotando a ótica da engenharia, se dois equipamentos trabalham em paralelo e qualquer um dos dois sozinho possui capacidade de atender a demanda, está caracterizada REDUNDÂNCIA, ou seja, a redução ou perda da capabilidade de um dos equipamentos não afeta a capacidade sistema.
Não fui eu quem adotou o duplo cilindro de freios como suficientemente seguro, foi a indústria automobilistica.
Me contento em atender a este padrão, a estas espectativas.

Retomando a filosofia, se for assim, vamos eliminar logo então o sistema de freios! Ele é falível mesmo! Cilindro simples, cilindro duplo, sem freio... dá tudo na mesma!
Dois cilindros mestres estão para três médicos assim, como dois cocos estão para 7 bananas! Rsrsrsrs

Desculpe a brincadeira.

Um aBRaço!