Re: Câmaras hemisfericas nos cabeçotes.
Concordo que, o uso de duas velas refere-se a uso aeronáutico como recurso de redundância para gerar mais segurança e garantir a ignição em qualquer condição. Só que também acredito que houve "um aprimoramento" neste cabeçote em específico para garantir a ignição e também garantir a não estratificação da mistura em turbulência notadamente em dois pontos: um ao redor da vela e o outro do lado oposto. Ao taxar um pouco mais um cabeçote de fusca com câmaras em formato semi esféricos o que se obtém? Você reduz um pouco a área de squish e "força" a mistura a desenvolver a sua turbulência do lado onde se encontra a vela. É tanto que nos primeiros cabeçotes que o Chico fazia com esse tipo de câmara existia a presença da pre-detonação em lenta e ele com sua vasta experiência percebeu que não deveria retirar material do lado oposto à vela. Por quê? Não foi a falta de taxa e sim a criação de uma zona de estratificação indesejável no lado oposto à vela. No caso da foto o cara não se preocupou se iria criar uma zona de estratificação ou não e solucionou o problema com o uso das duas velas permitindo assim duas coisas, pelo menos em teoria: ignição segura e muita turbulência para gerar uma velocidade da frente de chama bem alta pois as velas produziriam a faísca no mesmo instante. Na teoria vai bem, agora na prática há que se ter muito cuidado com algo assim.
Concordo que, o uso de duas velas refere-se a uso aeronáutico como recurso de redundância para gerar mais segurança e garantir a ignição em qualquer condição. Só que também acredito que houve "um aprimoramento" neste cabeçote em específico para garantir a ignição e também garantir a não estratificação da mistura em turbulência notadamente em dois pontos: um ao redor da vela e o outro do lado oposto. Ao taxar um pouco mais um cabeçote de fusca com câmaras em formato semi esféricos o que se obtém? Você reduz um pouco a área de squish e "força" a mistura a desenvolver a sua turbulência do lado onde se encontra a vela. É tanto que nos primeiros cabeçotes que o Chico fazia com esse tipo de câmara existia a presença da pre-detonação em lenta e ele com sua vasta experiência percebeu que não deveria retirar material do lado oposto à vela. Por quê? Não foi a falta de taxa e sim a criação de uma zona de estratificação indesejável no lado oposto à vela. No caso da foto o cara não se preocupou se iria criar uma zona de estratificação ou não e solucionou o problema com o uso das duas velas permitindo assim duas coisas, pelo menos em teoria: ignição segura e muita turbulência para gerar uma velocidade da frente de chama bem alta pois as velas produziriam a faísca no mesmo instante. Na teoria vai bem, agora na prática há que se ter muito cuidado com algo assim.
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