Ola Amigos,
De maneira bem leiga:
Verifiquei que as canetas de ar "gicle de ar" do carburador simples, mesmo tendo mesma numeraçao possuem diversos diametros.
Troquei o meu por um mais fino e fiz mais um furo logo abaixo (lado contrario) do primeiro furo que fica no final da rosca.
Li uma materia sobre carburaçao e no meio dela existe uma "conclusao" que a mistura da gasolina no tubo de ar é melhor quanto mais alto forem os furos da flauta e o inverso ocorre no alcool.
Entao fiz mais um furo um pouco abaixo do primeiro furo, que fica bem proximo ao final da rosca.
Utilizei uma um arco de serra para abrir o "rasguinho" e com uma chave fina fiz o acabamento do orificio.
No meu motor melhorou muito a marcha lenta, principalmente quando da primeira partida.
Nas rotaçoes baixas e media nao senti muita alteraçao, porem o motor ficou mais liso.
As cores das velas continuaram marrom tijolo.
Mais uma experiencia! Se alguem puder realizar a mesma experiencia e postar os resultados ficarei muito agradecido!!!
http://www.opaleirosdoparana.com/t10...radores-webers
Trecho da materia:
desenho de uma caneta varia em função de 2 características principais:
1. Diâmetro externo.
2. Posição e quantidade dos furos laterais.
Geralmente também o giclê de lenta recebe combustível a partir da câmara da caneta
e não da cuba. Isto até faz o processo de emulsão com ar começar mais cêdo. Vamos
ver logo adiante porque.
Na medida em que a borboleta vai se abrindo, até o ponto em que a vazão de ar é
suficente para arrastar combustível a partir da câmara da caneta, este combustível é
debitado ou flui de 2 fontes: A partir do volume definido entre o diâmetro externo da
caneta e o diâmetro interno da câmara, mas também a partir do volume interno da
caneta. Este combsutível que estava dentro da caneta, na medida em que vai sendo
consumido, o seu nível cai. Quando o nível chega ao ponto onde está o primeiro furo
lateral na caneta, então Ar passa ser arrastado junto com o combustível pelo motor.
Neste ponto começa a ocorrer a emulsão. Como Ar está sendo arrastado junto com
combustível, a quantidade de combustível arrastada diminui. Assim acontece o efeito
de frenagem ou correção. O nível do combustível existente no volume externo à
caneta é mantido continuamente pelo efeito de vasos comunicantes a partir da cuba e
é controlado pelo giclê principal. Neste ponto, fica fácil de entender estas questões
bem básicas:
1. Quanto menor for a quantidade de furos laterais na caneta, menor é a sua
capacidade de frenagem e a mistura entregue ao motor fica mais rica.
2. Quanto mais baixa na caneta for a posição da primeira linha de furos laterais,
mais tarde ocorre o início do processo de frenagem ou correção e, assim a
mistura no carburador é enriquecida mais rapidamente. A recíproca é
verdadeira.
3. Quanto menor o diâmetro externo da caneta, maior o volume de combustível
disponível na câmara para ser entregue ao motor na altura do “cintura” do
venturi pelo circuito principal. Da mesma forma, o efeito de frenagem da caneta
diminui um pouco em toda a sua faixa de atuação.
4. Assim, canetas para motores a gasolina são sempre mais grossas, possuem
mais furos laterais e os mesmos começam no topo da caneta logo abaixo da
linha de combustível.
5. Em canetas para motores a álcool, que requerem mais combustível (a relação
A/C do Etanol é de 9:1 ao passo que a gasolina pura possui relação
estequiométrica de 14.7), os furos laterais ocorrem em menor número, a sua
posição está sempre mais abaixo, geralmente a partir do segundo terço da
caneta (de cima para baixo), e o seu diâmetro externo é menor, tipicamente de
0.5 mm a 1 mm a menos do que uma caneta para gasolina.
As canetas mais típicas da Weber que ilustram bem estas observações são:
1. F11 para motores a gasolina. Esta caneta é equipamento standard das Webers
IDF40/44.
2. F7 para motores a álcool. No caso de efetuar um acerto para álcool numa
Weber, esta é a caneta mais indicada.
Existem muitos outros tipos de canetas disponíveis para Webers. Por exemplo, nas
DCOEs a caneta standard é a F16. As mais populares são estas:
F16 Uso corrente nas DCOEs. Somente para gasolina.
F11 Uso corrente nas IDFs 40/44. Somente para gasolina.
F7 Preferencial para álcool.
F4 Permite acerto tanto na gasolina como no álcool.
Uma caneta Weber que particularmente julgo muito interessante é a F4. A F4 segue o
padrão de furações da F11 mas é 0.5 mm mais fina e possui 2 linhas com furos
laterais a mais do que a F11. Se conjugada com um respiro de tamanho 200
(Referência), adquire a capacidade de corrigir fortemente a mistura mesmo utilizandose
um giclê principal muito grande. É possível utilizá-la numa IDF40 “single” (1
carburador) montada num motor de 4 cilindros e operando no álcool.
Como dissemos anteriomente, os giclês de lenta recebem combustível a partir da
câmara da caneta e não da cuba. Por que ? Porque desta forma cria-se um consumo
do combustível da câmara que ocorre em dois lugares ao mesmo tempo, como já foi
ilustrado. Assim o nível do combustível dentro da caneta fica mais baixo do que na
situação do motor em repouso, e o efeito de emulsão inicia-se mais cêdo. O volume de
combustível na câmara externo à caneta é mantido pela cuba e o seu fluxo é
controlado pelo giclê principal.
Na verdade, o processo de emulsão paradoxalmente facilita o arrasto do combustível
pelo motor. Como isso acontece ? Veja na ilustração abaixo como o ar sendo
emulsionado ao líquido acaba ajudando na sucção deste último. É exatamente isto
que ocorre num carburador.
De maneira bem leiga:
Verifiquei que as canetas de ar "gicle de ar" do carburador simples, mesmo tendo mesma numeraçao possuem diversos diametros.
Troquei o meu por um mais fino e fiz mais um furo logo abaixo (lado contrario) do primeiro furo que fica no final da rosca.
Li uma materia sobre carburaçao e no meio dela existe uma "conclusao" que a mistura da gasolina no tubo de ar é melhor quanto mais alto forem os furos da flauta e o inverso ocorre no alcool.
Entao fiz mais um furo um pouco abaixo do primeiro furo, que fica bem proximo ao final da rosca.
Utilizei uma um arco de serra para abrir o "rasguinho" e com uma chave fina fiz o acabamento do orificio.
No meu motor melhorou muito a marcha lenta, principalmente quando da primeira partida.
Nas rotaçoes baixas e media nao senti muita alteraçao, porem o motor ficou mais liso.
As cores das velas continuaram marrom tijolo.
Mais uma experiencia! Se alguem puder realizar a mesma experiencia e postar os resultados ficarei muito agradecido!!!
http://www.opaleirosdoparana.com/t10...radores-webers
Trecho da materia:
desenho de uma caneta varia em função de 2 características principais:
1. Diâmetro externo.
2. Posição e quantidade dos furos laterais.
Geralmente também o giclê de lenta recebe combustível a partir da câmara da caneta
e não da cuba. Isto até faz o processo de emulsão com ar começar mais cêdo. Vamos
ver logo adiante porque.
Na medida em que a borboleta vai se abrindo, até o ponto em que a vazão de ar é
suficente para arrastar combustível a partir da câmara da caneta, este combustível é
debitado ou flui de 2 fontes: A partir do volume definido entre o diâmetro externo da
caneta e o diâmetro interno da câmara, mas também a partir do volume interno da
caneta. Este combsutível que estava dentro da caneta, na medida em que vai sendo
consumido, o seu nível cai. Quando o nível chega ao ponto onde está o primeiro furo
lateral na caneta, então Ar passa ser arrastado junto com o combustível pelo motor.
Neste ponto começa a ocorrer a emulsão. Como Ar está sendo arrastado junto com
combustível, a quantidade de combustível arrastada diminui. Assim acontece o efeito
de frenagem ou correção. O nível do combustível existente no volume externo à
caneta é mantido continuamente pelo efeito de vasos comunicantes a partir da cuba e
é controlado pelo giclê principal. Neste ponto, fica fácil de entender estas questões
bem básicas:
1. Quanto menor for a quantidade de furos laterais na caneta, menor é a sua
capacidade de frenagem e a mistura entregue ao motor fica mais rica.
2. Quanto mais baixa na caneta for a posição da primeira linha de furos laterais,
mais tarde ocorre o início do processo de frenagem ou correção e, assim a
mistura no carburador é enriquecida mais rapidamente. A recíproca é
verdadeira.
3. Quanto menor o diâmetro externo da caneta, maior o volume de combustível
disponível na câmara para ser entregue ao motor na altura do “cintura” do
venturi pelo circuito principal. Da mesma forma, o efeito de frenagem da caneta
diminui um pouco em toda a sua faixa de atuação.
4. Assim, canetas para motores a gasolina são sempre mais grossas, possuem
mais furos laterais e os mesmos começam no topo da caneta logo abaixo da
linha de combustível.
5. Em canetas para motores a álcool, que requerem mais combustível (a relação
A/C do Etanol é de 9:1 ao passo que a gasolina pura possui relação
estequiométrica de 14.7), os furos laterais ocorrem em menor número, a sua
posição está sempre mais abaixo, geralmente a partir do segundo terço da
caneta (de cima para baixo), e o seu diâmetro externo é menor, tipicamente de
0.5 mm a 1 mm a menos do que uma caneta para gasolina.
As canetas mais típicas da Weber que ilustram bem estas observações são:
1. F11 para motores a gasolina. Esta caneta é equipamento standard das Webers
IDF40/44.
2. F7 para motores a álcool. No caso de efetuar um acerto para álcool numa
Weber, esta é a caneta mais indicada.
Existem muitos outros tipos de canetas disponíveis para Webers. Por exemplo, nas
DCOEs a caneta standard é a F16. As mais populares são estas:
F16 Uso corrente nas DCOEs. Somente para gasolina.
F11 Uso corrente nas IDFs 40/44. Somente para gasolina.
F7 Preferencial para álcool.
F4 Permite acerto tanto na gasolina como no álcool.
Uma caneta Weber que particularmente julgo muito interessante é a F4. A F4 segue o
padrão de furações da F11 mas é 0.5 mm mais fina e possui 2 linhas com furos
laterais a mais do que a F11. Se conjugada com um respiro de tamanho 200
(Referência), adquire a capacidade de corrigir fortemente a mistura mesmo utilizandose
um giclê principal muito grande. É possível utilizá-la numa IDF40 “single” (1
carburador) montada num motor de 4 cilindros e operando no álcool.
Como dissemos anteriomente, os giclês de lenta recebem combustível a partir da
câmara da caneta e não da cuba. Por que ? Porque desta forma cria-se um consumo
do combustível da câmara que ocorre em dois lugares ao mesmo tempo, como já foi
ilustrado. Assim o nível do combustível dentro da caneta fica mais baixo do que na
situação do motor em repouso, e o efeito de emulsão inicia-se mais cêdo. O volume de
combustível na câmara externo à caneta é mantido pela cuba e o seu fluxo é
controlado pelo giclê principal.
Na verdade, o processo de emulsão paradoxalmente facilita o arrasto do combustível
pelo motor. Como isso acontece ? Veja na ilustração abaixo como o ar sendo
emulsionado ao líquido acaba ajudando na sucção deste último. É exatamente isto
que ocorre num carburador.
Comment